O armazenamento pode ser um centro de custos otimizado ou de custos afundados. Para optimizar a sua eficiência, e rentabilizar o espaço, existe um conjunto de boas práticas vitais:
- identificação e localização- sistema referencial;
- corredores- manutenção do espaço:
- verticalização- utilização do espaço vertical;
- sistema ABC- classificar artigos por ciclo de venda;
- princípio de Pareto- explorar o princípio nos produtos em stock.
O sistema de referenciação, típico código de barras, deve ilustrar o SKU (código identificador do produto) através de uma estrutura hierárquica e lógica de encadeamento que facilite a movimentação e picking no armazém. Este processo auxiliado pelo desimpedimento dos corredores permite evitar acidentes e aumentar a produtividade.
Quanto ao espaço vertical, apesar de efetivo, é apenas utilizado se o horizontal está completo. Tal é um erro porque obriga a reorganizar o armazém ou a substituir parcialmente racks; e, num armazém de 1850m2 por 6,4 mt de pé direito, o espaço vertical não utilizado representa 30 a 40% da capacidade total.
Com o sistema ABC observará a rotatividade do inventário na globalidade, por categoria e produto de per si. Numa lógica temporal, os produtos de maior frequência operacional têm menores custos; assim, agrupá-los em “os mais vendidos”, “vendidos acima” e “abaixo da média” no raio da área de picking é vantajoso. E, recorrendo ao princípio de Pareto, 20% do catálogo representa 80% dos SKUs nas ordens de compra; logo, a decisão mais acertada é aproximar esses produtos dessa área (garantia de produtividade).